CONQUISTANDO A PAZ

Existem tribulações e tribulações.

Para extinguir aquelas que conturbam a vida, comecemos a cooperar na construção da paz onde estivermos.

Necessitamos, porém, conhecer as farpas que entretecem as inquietações que nos predispõem ao desequilíbrio e ao sofrimento.

Vejamos algumas:

- a queixa contra alguém;

- a reclamação agressiva;

- o palavrão desatado pela cólera;

- a resposta infeliz;

- a frase de sarcasmo;

- o conceito depreciativo;

- o apontamento malicioso;

- o gesto de azedume;

- a crítica destrutiva;

- o grito de desespero;

- o pensamento de ódio;

- a lamentação do ressentimento;

- a atitude violenta;

- o riso escarninho;

- a fala da irritação;

- o cochicho do boato;

- o minuto de impaciência;

- o parecer injusto;

- a pancada verbal da condenação.

Cada espinho invisível a que nos reportamos é comparável à chispa capaz de atear o incêndio da discórdia.

E ganhar a discórdia não aproveita a pessoa alguma.

Tanto quanto possível, aceitemos as tribulações que a vida nos reserve e saibamos usar o amor e a tolerância, a paciência e o espírito de serviço para que estejamos realmente conquistando os valores e bênçãos da paz.

Não esperes que o próximo te solicite cooperação.

Colabora voluntariamente, na certeza de que estarás realizando valiosas sementeiras de trabalho e de amor, na construção do futuro melhor.

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro Paciência. Lição nº 15. Página 74.