Ainda Não, do Livro Justiça Divina
– Se o Mestre Jesus estivesse aqui, isso não teria acontecido!
Marta e sua irmã, Maria, estavam desconsoladas. Já tinham-se passado 4 dias desde o funeral de Lázaro, irmão delas. O túmulo fechado. Os despojos cheiravam mal.
"O seu irmão vai ressuscitar" – disse Jesus ao encontrar Marta.
"Eu sei que ele vai ressuscitar na ressurreição, no último dia" – replica Marta.
Diz, então, Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?"
E Jesus trouxe Lázaro, redivivo, para fora do túmulo.
Se a nossa pouca fé tem dificuldade de crer até mesmo nos fatos narrados por esta passagem, o que dizer da possibilidade de sermos NÓS a pessoa que um dia trará um ente querido para fora do sepulcro?
Impossível?
Nessa meditação, Emmanuel analisa a nossa boa intenção de sermos capazes de reter a fé “do tamanho de um grão de mostarda”, conforme anunciado por Jesus, e nos tornarmos capazes de produzir grandes prodígios.
Uma longa caminhada, sem dúvida!
“Sonhas trajar-te de esplendor e esparzir sobre os homens os dons infinitos da bondade celeste.” - conjectura Emmanuel.
Porém, “ai de nós!” Gravemente imperfeitos, endividados com a Terra, tateando ainda em nossa própria sombra. Realmente, é um longo caminho à percorrer!
Mas é uma caminhada que começa agora!
Não consigo ainda conter uma tempestade sobre o mar revolto.
Mas posso reduzir a tempestade que vibra no coração de um companheiro em sofrimento.
Não dá ainda para psicofonar os grandes mentores da Humanidade, as grandes verdades e revelações das Grandes Consciências.
Mas posso alfabetizar o mundo de alguém.
Não posso ainda transmutar água em vinho ou multiplicar peixes e pães.
Mas posso produzir sopa no prato vazio de quem vive o abandono.
Não tenho ainda como curar, num comando de voz, o olho cego, a carne necrosada ou o membro deformado. Mas posso levar remédio para a ferida aberta e levar esperança para o coração choroso.
Não disponho ainda da envergadura moral para conter obsessores apenas ordenando ou para desfazer laços obsessivos e envenenados. Mas posso amar e orar pelo irmão desorientado, perdido no limite da loucura, estando ele na carne ou fora dela.
“Reflete nos Mensageiros Divinos, respeita-lhes a missão e roga-lhes apoio, na caminhada, mas não tentes obter de improviso as responsabilidades que lhes pesam nos ombros.”
- orienta-nos Emmanuel.
Posso não ser hoje uma heroica personalidade da História Humana, mas posso hoje me esforçar heroicamente pela alegria, saúde e evolução das pessoas próximas a mim.
Não devemos querer substituir o Sol. Antes, devemos fazer bem cada dever que nos foi confiado.
Sem cansaço … sem desestímulo …
fazendo nosso melhor!
“O verme, infinitamente distante do pensamento que te coroa, é o servo esquecido que aduba a terra, para que a terra te forneça o pão.” (Emmanuel)
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